Cresci, Perdi Santos: Uma Jornada de Resiliência e Aprendizados

Cresci, perdi santos

Essa frase ecoa em minha mente e em meu coração como um mantra que encapsula a essência da vida

Desde a infância, quando a inocência me fazia acreditar que tudo era eterno, até a adultez, onde as perdas se tornaram inevitáveis, essa máxima se tornou um guia para a minha jornada. Os 'santos' que perdi representam não apenas pessoas, mas momentos, idéias e até partes de mim mesmo

Cada perda foi acompanhada de dor, mas também trouxe consigo ensinamentos valiosos

Por exemplo, a morte de meu avô não foi apenas uma separação física, mas uma transição que me ensinou sobre a fragilidade da vida e a importância de valorizar cada instante. Nas lições de dor, aprendi a resiliência

A vida não é uma linha reta; é uma montanha-russa de emoções

As quedas podem ser assustadoras, mas também são oportunidades para renascer

Cada experiência agreste me instigou a olhar para dentro e descobrir forças que nem suspeitava ter

Neste processo, percebi que a mitologia de nossos 'santos' perdidos nunca realmente desaparece; eles se transformam em parte de nós, nos moldando e guiando nossas escolhas futuras. Em meio às tristezas, encontrei um espaço para a gratidão

Gratidão por ter amado e sido amado, mesmo que por um tempo limitado

A cada 'santo' que se foi, um novo aprendizado nasceu

A habilidade de lidar com a dor se tornou um pilar na minha vida, permitindo-me transformar cada vulto da perda em uma nova luz de esperança. Por fim, a jornada de crescer e perder 'santos' me fez perceber o valor inestimável do que carregamos em nossos corações

O que perdemos não é o fim, mas uma nova forma de olhar e entender o que realmente importa

Assim, convido você, leitor, a refletir sobre suas próprias perdas e a encontrar nelas uma trilha de realizações e aprendizagens, pois, no final, todos nós crescemos e perdemos, e assim, nos tornamos quem realmente somos.